Juventude Roubada: A Realidade Cruel da Violência em Eunápolis.
Na noite de quinta-feira, dia 12 de junho, o bairro Sapucaieira foi palco de mais uma triste cena que escancara a dura realidade da nossa cidade.
Dois adolescentes, um de 15 e outro de apenas 13 anos, morreram durante uma operação da RONDESP Extremo Sul.
De acordo com informações, a ação ocorreu após denúncias de que integrantes de uma facção criminosa estariam armados e reunidos em um ponto conhecido como “Corrida de Cavalos”. Após o confronto, os dois menores não resistiram e perderam a vida.
O caso, além de gerar dor e indignação, levanta um questionamento urgente e necessário: o que Eunápolis tem oferecido para sua juventude?
Pais e mães se veem aflitos, muitas vezes mergulhados na culpa, se perguntando onde erraram na criação de seus filhos. Mas a dura verdade é que, na maioria dos casos, eles não erraram. O problema não está apenas dentro de casa, mas, sobretudo, na ausência de políticas públicas, de oportunidades, de acesso ao esporte, à cultura e à educação de qualidade.
Não se trata de um fato isolado. Não é algo que nasce ontem, nem há um ano. É o reflexo de um abandono que vem de décadas, onde os jovens de Eunápolis crescem à margem, sem perspectivas, sem espaços de acolhimento, sem projetos que os ajudem a trilhar caminhos diferentes da violência e da criminalidade.
Enquanto a cidade não investe na sua juventude, quem ocupa esse espaço vazio são as drogas, a violência e o crime, que oferecem o que o Estado não dá: pertencimento, dinheiro fácil e, muitas vezes, uma falsa ideia de poder — ainda que efêmero e trágico.
Até quando vamos naturalizar essa realidade? Até quando vamos aceitar que nossos jovens sejam estatísticas, alvos e vítimas de um sistema que deveria protegê-los?
Fica a reflexão, que precisa ecoar em toda sociedade. A responsabilidade não é só das famílias. É coletiva. É da cidade. É do Estado. É urgente enxergar nossos jovens não como problema, mas como potência.
Se não houver investimento sério, humano e contínuo, Eunápolis seguirá enterrando não apenas seus filhos, mas também o seu futuro.
Na noite de quinta-feira, dia 12 de junho, o bairro Sapucaieira foi palco de mais uma triste cena que escancara a dura realidade da nossa cidade.
Dois adolescentes, um de 15 e outro de apenas 13 anos, morreram durante uma operação da RONDESP Extremo Sul.
De acordo com informações, a ação ocorreu após denúncias de que integrantes de uma facção criminosa estariam armados e reunidos em um ponto conhecido como “Corrida de Cavalos”. Após o confronto, os dois menores não resistiram e perderam a vida.
O caso, além de gerar dor e indignação, levanta um questionamento urgente e necessário: o que Eunápolis tem oferecido para sua juventude?
Pais e mães se veem aflitos, muitas vezes mergulhados na culpa, se perguntando onde erraram na criação de seus filhos. Mas a dura verdade é que, na maioria dos casos, eles não erraram. O problema não está apenas dentro de casa, mas, sobretudo, na ausência de políticas públicas, de oportunidades, de acesso ao esporte, à cultura e à educação de qualidade.
Não se trata de um fato isolado. Não é algo que nasce ontem, nem há um ano. É o reflexo de um abandono que vem de décadas, onde os jovens de Eunápolis crescem à margem, sem perspectivas, sem espaços de acolhimento, sem projetos que os ajudem a trilhar caminhos diferentes da violência e da criminalidade.
Enquanto a cidade não investe na sua juventude, quem ocupa esse espaço vazio são as drogas, a violência e o crime, que oferecem o que o Estado não dá: pertencimento, dinheiro fácil e, muitas vezes, uma falsa ideia de poder — ainda que efêmero e trágico.
Até quando vamos naturalizar essa realidade? Até quando vamos aceitar que nossos jovens sejam estatísticas, alvos e vítimas de um sistema que deveria protegê-los?
Fica a reflexão, que precisa ecoar em toda sociedade. A responsabilidade não é só das famílias. É coletiva. É da cidade. É do Estado. É urgente enxergar nossos jovens não como problema, mas como potência.
Se não houver investimento sério, humano e contínuo, Eunápolis seguirá enterrando não apenas seus filhos, mas também o seu futuro.