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Rio de Janeiro registra a operação mais letal já realizada contra o tráfico armado

 Rio de Janeiro – Quarta-feira, 29 de outubro de 2025.

O Rio de Janeiro vive o segundo dia de tensão após a grande operação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte. A ação, que tinha como objetivo capturar líderes do Comando Vermelho e retomar áreas dominadas pelo tráfico, resultou em intensos confrontos armadosgrande apreensão de armas e a morte de quatro policiais.  

Entre as vítimas fatais estão quatro policiais que perderam a vida em serviço, durante o enfrentamento aos traficantes:

Cabo Rodrigo Matos, 32 anos – BOPE 

 Soldado Marcelo Ferreira, 27 anos – BAC

Sargento André Luiz de Souza, 38 anos – Batalhão de Choque

 Cabo Thiago Rocha, 29 anos – 16º BPM 

Durante a madrugada e a manhã desta quarta-feira (29), novos corpos foram localizados na mata da Serra da Misericórdia, região usada como rota de fuga por criminosos. Segundo a polícia, todos os mortos eram integrantes do tráfico e foram alvejados durante o confronto armado.

        Criminosos tentam manipular a opinião pública

Nas primeiras horas da manhã, moradores, incentivados por traficantes locais, colocaram alguns dos corpos nas ruas das comunidades, tentando criar a narrativa de que a polícia teria executado inocentes.
De acordo com a Secretaria de Segurança, essa ação foi planejada para gerar comoção e descredibilizar a operação.

“Essas imagens são manipuladas para confundir a população.
Nenhum inocente foi alvo da polícia. Todos os mortos estavam em confronto direto com as forças de segurança dentro da mata”,
afirmou o secretário de Segurança Pública, Victor Reis.

Ele reforçou que a operação seguiu todos os protocolos legais e que as equipes agiram para conter ataques de criminosos fortemente armados que usavam o território como base para o tráfico e o armazenamento de armas.

Resultado da operação

As forças de segurança apreenderam mais de 70 fuzis, granadas, munições e grande quantidade de entorpecentes.
Foram destruídos pontos de observação e centrais de comunicação usados pelas facções, além de drones armados e veículos blindados adaptados pelos criminosos.

O secretário Victor Reis classificou a operação como “um golpe duro contra o crime organizado” e reafirmou que o Estado não vai recuar.

Pronunciamento do governador

O governador Cláudio Castro lamentou a morte dos policiais e destacou que o Estado “não descansará enquanto o tráfico continuar ameaçando o Rio”.
Durante entrevista coletiva, Castro respondeu a uma pergunta de um repórter sobre o apoio do governo federal e afirmou:

“O enfrentamento ao crime precisa de união.
O Rio está fazendo a sua parte, com coragem e determinação.
Mas é importante que haja integração nacional para impedir a entrada de armas e drogas pelas fronteiras do país.”

Ele reforçou que a polícia agiu dentro da legalidade, e que qualquer tentativa de distorcer os fatos é irresponsável e injusta com os agentes que arriscam a vida diariamente.

A operação nas comunidades da Penha e do Alemão mostrou a força e a coragem das forças de segurança do Estado, que enfrentaram criminosos fortemente armados e impediram novos ataques planejados.

Mesmo diante da dor pelas perdas, o governo estadual reafirmou o compromisso de restaurar a ordem e combater o crime organizado com rigor e transparência.
As investigações continuam, e buscas seguem na mata da Serra da Misericórdia para localizar possíveis fugitivos.

“O que aconteceu não foi um massacre, foi um confronto.
A polícia agiu para proteger a população e garantir a lei.

Os verdadeiros responsáveis pelo terror no Rio são os traficantes, não os que arriscam a vida para enfrentá-los”, concluiu o secretário Victor Reis. 





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